RecreioSeguro

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Lazer - Parques infantis

Os parques infantis pululam por todo o país, em toda a parte e em espaços que deveriam proporcionar o prazer a qualquer criança e a segurança pretendida pelos pais.

Nem sempre é assim e sobejas vezes, na nossa cultura de complacência e bonomia lusitana, os acidentes ficam-se pela simples cura do mal, sem a correspondente responsabilização.Mais grave que isto, é a eleitoralite aguda de municípios que adquirem os equipamentos, sem qualquer apreciação das Juntas de freguesia e os entregam à sua responsabilidade de cuidado e manutenção.

No actual estado de falência e compromissos financeiros que tomaram de assalto as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, o poder local com a corda na garganta e sem capacidade efectiva de tesouraria, deixa de efectuar a manutenção ou fá-la de forma deficiente.

Contribuir para alterar este estado de coisas é o principal objectivo deste blog, mostrando e denunciando situações ímpares no reino do caciquismo do poder autárquico e alertando os cidadãos para os paradoxos do que deveriam ser espaços seguros para as nossas crianças brincarem: nem sempre o são e a questão fundamental permanece na evidência dos factos, perguntamo-nos afinal para onde vão os nossos impostos...

Sendo independentes e isentos de qualquer interesse económico e financeiro no que respeita aos fornecedores de equipamentos de lazer, questionamo-nos ainda sobre os critérios que conduziram a certas opções tomadas pelas Autarquias na escolha e selecção daqueles para os locais e em circunstâncias nem sempre são as mais transparentes: o preço nem sempre é a melhor solução e como diz o povo, "o barato sai caro".

Mas afinal, quem tem ganho com este negócio que muitas vezes coloca em causa a segurança das crianças em Portugal?A jeito de conclusão, "rir é melhor que chorar" mas anda aí muita gente a rir à custa de todos nós e os que choram nem sempre se vêm ressarcidos do mal causado nem da perda de um ente querido e quantas vezes serão necessário existirem acidentes para que o Estado se comporte como pessoa de bem?

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