Sem evidenciar qualquer alarmismo nestas coisas, somos naturalmente confrontados com a admiração de como não há mais acidentes com crianças em parques infantis, que mesmo depois de detectadas as anomalias, as próprias entidades gestoras se remetem em delonga para reparar, fazer cumprir o plano de manutenção, perdendo inclusive a garantia dada pelos fabricantes ou representantes.Cada vez mais remetidos ao processo de implementação-oferta efectuado pelas autarquias e esquecimento até que os equipamentos caiam de maduros, a cultura de manutenção e inspecção independente ainda é uma realidade de efectiva raridade no cenário das "plantações" de baloiços, escorregas, cestas, castelos, slides, molas, comboios, barcos e todo um mundo de outros artefactos para os espaços de lazer e recreio das crianças, hoje em dia tanto em voga.Para além do natural optimismo português do "podia ser pior", esta realidade só verá alguma luz quando houver um processo sério em tribunal por acidente ou morte de qualquer criança (longe vá o agouro!) e , mesmo assim, ainda haverá quem continue a clamar o velho ditado, "ao menino e ao borracho, mete Deus a mão por baixo!"
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário